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terça-feira, 4 de março de 2014

A  Renuncia
O telefone tocou...
- Alô?

- Alô. Luciano?
- Sim. Quem é?
- Não conhece mais a minha voz?
- Não estou conseguindo identificar. Quem está falando?
- Nossa, como foi fácil pra você me esquecer... Acho que não tivemos muito significado...
- Nathasha?!
- Oi...
- Que surpresa você me ligar! Pra quem disse que queria me esquecer para sempre...
- Vai ofender? Eu desligo!
- Fique à vontade, querida. Quem ligou foi você mesmo...
- Não, espere, não vou desligar. Desculpe. É que estou aborrecida, só isso.
- Tá. E o que você quer?
- Nada. Eu só queria ouvir sua voz.
- Só? Então já ouviu. Mais alguma coisa?
- Espere, pare de ser grosso. Não, desculpe, não desligue. É que eu estou me sentindo muito sozinha.
- Foi você quem quis assim, querida. Sorva do seu próprio veneno.
- Realmente você não muda. Só sabe acusar...
- Bom, vou desligar. Tchau...
- NÃO, PELO AMOR DE DEUS, não desligue, espere, preciso te dizer algo...
- Fala logo, Natasha. Tenho que trabalhar.
- Eu estava errada. Me perdoe.
- ERRADA? Você estava errada? Tem certeza disso? Será que não é um pouco tarde pra dizer isso?
- Mas agora eu reconheço...Por favor, amor, me perdoe!
- Agora? Depois que você acabou comigo, querida? Até hoje eu pago o mico do papelão que você me fez passar... Convites distribuídos, acampamento alugado, comida encomendada, viagem paga, meu casamento com você, tudo perdido... (Luciano suspira). Sofri, sofri mesmo. Queria matar você! Droga, por que eu tive que amar você? Mas tudo bem. Já faz dois anos... Ah, meu Deus, dois anos...

- Luciano, pelo amor de Deus, me perdoe!
- Pra que você quer o meu perdão? Você nem ligou pra dizer que já estava com outro cara. Pra que perdão? Vai viajar com ele, vai viver com ele, meu bem... Só me deixe em paz, por favor!
Luciano chora baixinho.
Sem se dar conta, Luciano percebe uma pessoa na porta do escritório.
Era ela. Natasha estava olhando pra ele. Ela falava do celular.
Luciano fica perplexo, alegre e triste - ela está linda, belíssima, muito elegante. Mas seu rosto está abatido, cansado, doente. Na mão tinha uma sacola. Aproximou-se da mesa de Luciano, e, com olhos lacrimejantes, desligou o celular, olhou para ele e disse:
- Oi, amor.
- Oi, Natasha. Pare de me chamar de amor. Você tá um caco, filha!
Olhos baixos, Natasha começa a tirar da sacola algumas coisas: uma caixa do correio com um CD do Demmis Roussos, que Luciano havia enviado de presente no aniversário, uma boneca de porcelana numa casinha de papel, um celular pré-pago, alguns livros devocionais, uma bíblia de Genebra e um pacote de fotografias. Luciano a observava, perplexo, triste, e via as lágrimas de Natasha molharem a fórmica da sua escrivaninha. Cada objeto tirado era uma facada no coração sofrido de Luciano. Algumas coisas lhe custaram caro, ele fizera grande esforço para pagá-las. Mas, pensava ele, se era pra ela, valeria à pena o esforço. Quando tudo terminara, ele se arrependera de tanto gasto desperdiçado...
- Pensei que você havia jogado fora as coisas que lhe dei, Natasha...
- Eu nunca me esqueci de você, Luciano. Eu errei. Errei muito, me perdoe...
Luciano, jovem advogado, lutador com as interpéries da vida, sabia que Natasha poderia estar mentindo, como tantas outras vezes, quando namoravam e mesmo quando eram noivos. Mas havia um quê de diferente no olhar vermelho de Natasha.
- Por que você veio hoje aqui, Natasha? Deu a louca? O que te traz aqui?
- Natasha suspirou, chorou, recompôs-se e disse:
- Estou com câncer, Luciano...
- CÂNCER? Luciano petrificou-se.
- Sim, amor, eu vim me despedir. Saí do hospital à força, pra falar com você e pra morrer em casa...
Luciano não esperava por essa. Veio-lhe à memória uma de suas discussões, onde Natasha, na hora do nervoso, dissera: "E daí, Luciano? Que se dane a igreja, que se dane o pastor, que se dane você, e se Deus achar que estou errada, que me castigue..." Nossa, era como se a cena passasse de novo na mente de Luciano.
- Como foi, Natasha?
- Depois que eu deixei você, amor, fui caindo no abismo, afastei-me do Senhor, fui morar com o André, abandonei a Cristo. Eu estava cega. Mas Deus me amava, Luciano. Se eu não fosse dEle, estaria numa boa agora, bem com o André, bem comigo e pronta pra ir pro Inferno. Mas, por amor, Deus veio corrigir-me. Ele repreende e castiga a quem ama. Ele me ama, Luciano! Estou doente. Mas estou bem, porque estou podendo vir até você pra pedir perdão! Nunca fui feliz, nunca tive paz, saí de casa com 3 meses de vida a dois. O André me batia, me traía, eu fugi.
- E ele não foi buscar você de volta?!
- O André foi assassinado, Luciano. Tráfico de drogas.
Luciano estava perplexo.
- Luciano, estou voltando pro Senhor, estou me preparando pra partir. Mas tenho que receber o seu perdão, amor! Sei que nunca irei compensar o que lhe fiz, mas... por favor... ME PERDOA, AMOR!

Luciano olhou para aquele resto de mulher - outrora tão orgulhosa, ostentando tanta beleza e auto-suficiência, confiando tanto em seu corpo e em sua fulgurante beleza, e agora, bonita ainda, mas notadamente pálida, enferma, cheia de hematomas nos braços, pescoço e pernas, e triste, profundamente triste, a implorar-lhe perdão para morrer em paz!
Cena patética! Ali estava quem Luciano mais amara na vida, quem mais o fizera sofrer, a depender de uma palavra apenas, para morrer em paz!
"Hora da vingança", veio-lhe à mente. Claro, agora seria a hora da revanche! Mas Luciano era um moço crente, de bom coração, e seria incapaz de reter a bênção para aquela a quem tanto amara e que, infelizmente, ainda tanto amava e tanto o fazia sofrer...

Quer que eu perdoe você, Natasha?

SIM, PELO AMOR DE DEUS, Luciano! Nunca mais tomei a Ceia do Senhor, nunca mais louvei ao Senhor com alegria, nunca mais fui membro de igreja, não agüento mais! Aceito as conseqüências, mas, por favor, diga que me perdoa!

Enxugando as lágrimas, refazendo-se, Luciano olhou-a no fundo dos olhos, tomou as suas duas mãos, que estavam frias como as de um defunto, e lhe disse, num terno sorriso misericordioso:
Querida: desde que você foi embora eu já havia lhe perdoado. Mas, se você quer escutar e sentir paz, ouça-me: EU PERDÔO VOCÊ POR TUDO QUE ME FEZ. VOCÊ ESTÁ LIVRE EM NOME DE JESUS!

Natasha tremeu. Gritou "aleluia", sorriu, chorou, e caiu desmaiada.
Logo o assistente de Luciano veio ajudá-lo, e, colocando-a no carro, levaram-na para o hospital. Luciano tinha o telefone de toda a família ainda, ligou e avisou. Em uma hora todos estavam ali na recepção, tristes, aflitos, alguns desesperados. Chegou o pastor. A família implorou-lhe que fosse até a UTI orar com ela. O pastor, que conhecia o Luciano, olhou bem pra ele, pensou, fechou os olhos em oração, e, a seguir, falou:

Quem tem que entrar é o Luciano. Vá lá, Luciano. Eu conheço o diretor da UTI, pedirei autorização.

EU, PASTOR?

Sim, filho. Ela é o seu amor.

FOI, PASTOR...

Não, filho. Deus o uniu a ela novamente, ainda que seja na despedida.

Luciano não sabia o que fazer. A família, desconsolada, chorava, mas a mãe, certa do que tinha que ser feito, empurrou o Luciano até a porta, dizendo: "Vai, filho, corre, antes que seja tarde!"

Ah, aquele corredor que dava para a UTI parecia não ter fim! Cada passo dado era uma lembrança: o primeiro beijo, a primeira maçã-do-amor, o primeiro jantar, o primeiro por-do-sol juntos; o dia em que viajaram num encontro missionário, o dia em que foram juntos à praia e que ele deu de presente a primeira rosa! O jantar de noivado, os telefonemas, tudo. Não sobraram recordações da tragédia, da traição, do desprezo. Na verdade quem ama guarda as más experiências numa sacola furada. E Luciano fez assim.
Vestido com o jaleco, a máscara e o sapato de pano, Luciano entrou.
Vários boxes onde pessoas definhavam. Lá estava Natasha, no número 6. Estava no respirador artificial, cuja sanfona funciona como um pulmão e faz um barulho horripilante. Estava linda, mas totalmente ligada a aparelhos, notadamente cansada, em coma, morrendo. Luciano sentiu sua dor. Chorou. Tremeu. Segurou forte a mão de sua amada.
Pensou em Cristo, que dera a vida pela noiva, pensou em Oséias, que aceitou a esposa adúltera novamente, pensou em Deus, que tantas e tantas vezes tratou a Jerusalém com compaixão. Quem era ele para não perdoar? Quem era ele para não acolher?
Então orou.

"Senhor, o que posso dizer? Minha garota está morrendo! Ex-garota, claro. Mas mesmo assim está doendo, Pai! E eu sou impotente diante de tudo isso! Essas máquinas, esse cheiro de éter e de carnes inflamadas, esse barulho infernal, meu Pai, o que posso dizer? Que deixe a minha garota morrer em paz? Sim, Senhor, leve-a para a tua glória! Eu a amo! Mas sei que tu a amas mais do que eu! Abençoa a Natasha. Em nome de Jes...

Subitamente Luciano pensou em completar a oração com o seguinte pedido:
"Mas, Senhor, se ainda houver um espaço para ela viver para ti, recuperar parte do tempo perdido, se na tua infinita misericórdia não for demais, por favor, Senhor, cura a tua serva. Ela já sofreu bastante, ela aprendeu, Senhor. Até eu, que fui o mais ofendido, já a perdoei! Por favor, Senhor, se der, devolve-lhe a vida! Mesmo que não seja pra viver comigo. E agora sim, em nome de Jesus. Amém".

Por favor, me avisem - disse Luciano aos familiares - , me avisem quando tudo terminar. Quero estar presente.

E foi embora. Tirou a tarde para viajar, seu hobby preferido: foi pra uma cidadezinha próxima, ver o pôr-do-sol.

PARTE FINAL

No caminho, ao longo da rodovia, seus pensamentos corriam mais que o vento: por que tudo isso estaria acontecendo? As coisas não poderiam ter sido mais fáceis? E agora? Ele, no carro, ela no hospital, a lembrança daquelas máquinas monstruosas de prolongar a vida não lhe saíam da memória... As lágrimas corriam, misturadas à poeira do vento seco do caminho.
Revoltado com tudo isso, parou o carro no acostamento. Encontrou uma estradinha de terra. Devagar, como a seguir um féretro, entrou pela rota dos sitiantes. Subiu devagar a montanha, encontrou um mirante.
Parou, abriu a porta, e, num grito de dor e lamento, chorou. Ah, como chorou! Seu pranto escorria pela porta do carro. Os pássaros, assustados, aquietaram-se nas árvores, contemplando aquele misto de dor e revolta. Parecia que todo o mundo fazia silêncio em respeito a tanta dor.

Deus, por que? Por que? Por que? Por que tive que amá-la? Por que tive que vê-la? E agora, Senhor, o que fazer? E se tu a levares? O que será de mim? Eu já estava quase esquecendo, Senhor! Agora tudo volta a doer! Senhor, Senhor...

Cansado de tanto chorar, entrou no carro e deitou-se, estendendo o banco para o fundo. Travou a porta, colocou uma fita de música clássica e desfaleceu. Ali estava um moço de valor, que amava e que lutava entre sua vontade e a vontade de Deus.Sonhou durante o sono, no delírio da febre. Sonhou estar na igreja.
Viu o pastor a pregar, e, ao seu lado estava Natasha, bonita e sorridente. Lá do púlpito o pastor dizia: "Aquele que amar mais à sua mulher, mais do que a mim, não é digno de mim - palavras de Jesus!" E, aos poucos, o sorriso de Natasha foi sendo coberto por uma neblina e desaparecia. Assim acordou.
Assustado e cônscio de que Deus falara com ele, pôs-se a orar, dizendo:

Senhor, sei que é difícil, mas tenho que fazer isso. Confesso que estou revoltado, ó, Pai. Quero fazer a minha vontade, não a tua. Eu não estou conseguindo aceitar a tua vontade, caso seja a de levá-la embora! Sei que estou errado, Senhor, e sei que é isso que quisestes me falar. Senhor, sou teu servo e quero te obedecer. Se irás tirar a
Natasha mais uma vez, tira-a, apesar de mim. Por mais que isso doa,
Senhor, prefiro assim: não quero perder-te Senhor. Só me ajude e console o meu coração... Tu sabes o que será melhor para ela, e também melhor para mim. Em nome de Jesus, amém.

Voltou a dormir.
Toca o celular.

Alô?

Luciano?

Sim, sou eu.

Aqui é o pastor, filho. Como você está?

Bem mal, pastor. Mas sobrevivendo...

Eu orei por você, garoto. Pedi a Deus para lhe fazer suficientemente forte para renunciar, se preciso for. Você quer conversar sobre isso?

Pastor - disse, sorrindo o rapaz, - já o ouvi pregar agorinha mesmo no sonho, já renunciei a Natasha. Está doendo, mas estou em paz.
Obrigado.

Ótimo. Então volte pro hospital, Luciano. A Natasha acordou e saiu do estado crítico. Ela quer ver você...

O QUE??? SÉRIO, PASTOR?

Séríssimo. Vem com calma, mas acelera, filho...

Não levou hora e meia e Luciano estava entregando a chave do carro pro manobrista do hospital.

E a Natasha? , perguntou à mãe dela.

Filho, corre, ela está chamando por você! Vai, filho! Deus está agindo! Eu já a vi, mas ela teima que quer ver-lhe!

Agora o corredor do hospital era longo demais para ele. Se pudesse, daria três passos em um, para chegar mais rápido e contemplar o rosto de sua amada. Seu coração estava disparado, pensava no que ouviria e no que diria. O suor lhe escorria pela face e as vistas estavam enfumaçadas. Correu a vestir o jaleco, o sapato de pano, as luvas e a máscara. Box 06. Lá estava ela, e três médicos
palestrando. Ao olharem o rapaz, perguntaram:

Você é o Luciano?

Sim, doutor, sou eu. Por que?

Converse um pouco com ela. Ela gritou o seu nome por mais de meia hora e nos deixou quase loucos! Isso é que é amor! Mas seja breve, ainda não entendemos essa súbita melhora. Temos que medicá-la novamente.

Aproximou-se do leito. Os lábios de Natasha estavam sangrados, a boca ferida, canos haviam saído da garganta, o pescoço estava com fios, braços e pernas com soro, sondas, enfim, uma cena dramática, mas não tanto quanto na última vez. Pelo menos o respirador artificial estava desligado, e em silêncio...

Lu..cia..no.. me.u...a..mor....

Fala, querida, eu estou aqui!

Je..sus....veio..a..qui! Eu..vi!

Luciano deixou as lágrimas verterem de seus olhos, lágrimas quentes e profundas.

Você estava sonhando, querida.

Nã..ão, meu ..a..mor, Je..sus veio...me di..zer.. uma..coi..sa!

Um tanto alegre, mas também incrédulo, Luciano pergunta:

E o que Jesus lhe disse, amor?

Dis.se...que.. vo..cê..me ama..va e..que..es.ta...va... (cof! cof!) es..ta..va. orando lá..num sí..tio.. por..mim...e ..lu..tan..do ...para me renun..ciar..

Luciano gelou. Natasha completou:

E..le.. me..dis..se..que..a.ceitou..a.sua..or.a..ção!

Agora ele estava arrepiado. Não só isso, ele estava com as pernas totalmente moles e adormecidas, num misto de medo e perplexidade.

E sobre você, amor, ele disse alguma coisa?

Dis.se..pa..ra....que..eu não ...pe..casse.. de nno..vo... - Natasha adormeceu.
Natasha!!! Natasha!! Não morra!!!

Calma, garoto - disse o médico - ela só adormeceu. Fique tranqüilo, mas saia agora, temos que seguir os procedimentos necessários.

E assim foi.
Natasha saiu do hospital em 20 dias. Sem explicação convincente, os médicos quiseram impetrar a si mesmos um erro de avaliação e diagnóstico,dizendo que pensaram que havia câncer onde nada existia, mas não sabiam explicar as dúzias de exames, de biópsias, de ressonâncias e de quimioterapias feitas. Claro, grande parte da medicina desconhece o poder de Deus, a misericórdia do Altíssimo. E um câncer desaparecido tem que parecer um mero "erro médico". Mas o milagre acontecera de fato...
Outra tarde, fim de expediente no escritório de Luciano, Natasha de pé em frente à escrivaninha de trabalho dele.

Luciano, de agora em diante eu viverei cada dia como um milagre do
Senhor, e viverei apenas e tão-somente para a glória Dele.

Que bom, Natasha! Espero que você seja feliz! Orarei sempre por você!

Luciano...

Fale, querida.

Quero pedir só mais uma coisa.

Se eu puder atender...

Eu quero me casar com você e ser a sua mulher, a sua companheira, e servir ao Senhor ao seu lado. Eu te amo! Me perdoe por tudo que fiz!

Era tudo o que o rapaz queria ouvir. Sorridente, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou uma linda boneca de porcelana, numa casinha de papelão, idêntica à primeira, presenteada quando começaram a namorar. Levantou-se, entregou-lhe a boneca, abraçou sua amada pela cintura, trazendo-a para junto de seu rosto, e lhe disse, com um brilho jamais visto em seu olhar:

Eu perdôo você e quero recebê-la como minha esposa, meu amor. Eu te amo!

Também te amo, querido!

Não se podia descrever o que era mais bonito e brilhante; se o brilho do sol da tarde, clareando toda a sala pelas vidraças, ou se o brilho do beijo de Natasha e Luciano, ao som da mais linda música que o mundo pode ouvir: o palpitar de dois corações apaixonados.
Aliás, apaixonados por Deus primeiramente, e, por causa do Senhor, apaixonados um pelo outro...

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A CARTA

  Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e seu comportamento eram decepção para seus pais que sonhavam vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia o bom pai propôs um acordo, dizendo-lhe: -Se você meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a faculdade de medicina, lhe darei um carro de presente!
  Por causa do carro o rapaz mudou da água para o vinho; passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar, o pai estava feliz, mais tinha uma preocupação, sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mais apenas do interesse de obter o automóvel, isso era mal.
  O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado dos seus esforços. Assim, o grande dia chegou, o rapaz foi aprovado para o vestibular de medicina. Como prometido, o pai convidou os amigos e a família para festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
  Quando pediu a palavra, o pai elogiou o filho e lhe passou as mãos uma caixa de presente, acreditando que estavam ali as chaves do carro, ele abriu emocionado o pacote, para sua surpresa, o presente era uma bíblia. Ele ficou visivelmente decepcionado e nada disse, simplesmente colocou a bíblia numa estante da sua casa.
  A partir daquele dia o silêncio e a distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e agora lutava para ser independente; Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da universidade. Raramente mandava notícias, o tempo passou ele se formou, conseguiu um bom emprego em um hospital e se tornou um médico conceituado. Porém, se esqueceu completamente dos pais. Todas as alternativas do pais para o terem de volta foi em vão; Até que um dia, o velho muito triste com situação, adoeceu e não resistiu FALECEU.
  No enterro, a mãe entregou ao filho indiferente, a BÍBLIA que tinha sido o ultimo presente do pai, anos atrás, quando ele passou no vestibular, essa bíblia passou anos na estante dos pais, esperando que ele fosse buscá-la.
  De volta a sua casa, o rapaz que nunca perdoara o pai, quando colocou a bíblia em cima de um móvel, notou que havia um envelope dentro dela, ao abrir o envelope, encontrou uma carta e um cheque em branco, assinado pelo seu pai datado do dia do resultado do vestibular, em que fora aprovado. A carta dizia: -Filho querido! sei quanto deseja ter um carro, eu prometi e aqui está! o seu cheque, escolha aquele CARRO que mais lhe agradar; No entanto fiz questão de lhe dar um presente ainda maior, a BÍBLIA SAGRADA, nela aprenderás o amor a Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever da consciência.  

  Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto.

  Talvez você pode até estar chocado com essa historia! "como pode um filho ser tão insensível"- você pensa.
  Mas será que você já parou pra pensar, que você tem um Pai que todos os dias te chama, e você não está nem ai? 
  Talvez você espera de Deus, um carro, casa, ótimo emprego ou casamento; Ele já te presenteou e você continua o desprezando. O teu presente Já foi pago, Ele vendo que sua alma estava amaldiçoada, Ele se fez maldição no seu lugar, Ele carregou a cruz que te pertencia, sem reclamar Ele insiste contigo, para que você o reconheça como seu Salvador; JESUS está batendo na porta do teu coração, pedindo permissão para entrar e te fazer feliz, felicidade que você nunca vai encontrar num carro ou casamento, e ainda com garantia de uma vida eterna que só Jesus pode te dar.   

João 10:9  " Eu sou a porta; se alguém entrar por mim , salvar-se-á, e entrará, e sairá, e acharás pastagens. "

A Ciência & A Bíblia

 

 Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem
universitário, que lia o seu livro de ciências .
O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o
jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de
Marcos .
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
-O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
-Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
Respondeu o jovem:
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História
Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100
anos, mostrou a miopia da religião.Somente pessoas sem cultura ainda
crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria
conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem
sobre tudo isso.

- É mesmo? Disse o senhor.
E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?

- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação,
falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que lhe enviarei o
material pelo correio com a máxima urgência.

O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó e
deu o seu cartão ao universitário.
Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se
pior que uma ameba.
No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor
Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional
da França.
 
" Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muita, nos aproxima".
Fato verídico ocorrido em 1892, integrante da biografia de Louis Pasteur.

segunda-feira, 20 de maio de 2013


  Ele sofreu por você

    A alguns tempo atrás, numa certa vila, morava uma senhora idosa que era extremamente avarenta, reclamava muito da vida, porque o único irmão que ela tinha, havia falecido juntamente com sua esposa e deixado um sobrinho pra ela criar.  E ela fazia aquilo com mal vontade, porque não tinha paciência com a criança, nem gostava do pequenino, e via-o mais do que trabalho.
    Então ela resmungava que tinha que criar o filho dos outros, ela achava ruim conviver com aquele menino.
    Então ela errava em tudo, de propósito, ela não dava uma boa comida, não dava um bom café da manhã, não dava um bom calçado nem boa roupas, ela queria gastar o mínimo possível com aquela obrigação, de cuidar de eu sobrinho, filhinho de seu irmão falecido.
    Naquele tempo já existia luz elétrica naquela rua, mas a mulher era tão miserável que toda noite, ela acendia um lampião de querosene. A sua casa era toda de madeira, uma casa grande, o órfão morava no segundo andar em um pequeno quartinho praticamente velho, um lugar escuro, apertado, o lugar mais isolado da casa.  E aquela senhora tão avarenta, numa certa noite pegou no sono, e ao se virar bateu com o braço no lampião de querosene, que caiu no chão e espalhou aquele liquido inflamável; e em poucos minutos a casa estava tomada por um grande incêndio, a vila toda saiu correndo, as pessoas carregando água e os baldes, toalha molhada e mangueiras, todos tentava apagar o incêndio daquele casarão; foi quando dali do segundo andar, escutaram um grito infantil, o grito daquele órfão:
    -Socorro! Socorro!
    E todo mundo ficou apavorado:
    -Vamos salvar aquele menino que está preste a ser queimado vivo!
Mas ninguém tinha coragem de fazer nada.   Mas um homem, um cristão, que morava ali próximo, que estava ajudando a apagar o incêndio, ele olhou para o lado da casa e viu uma talha e imaginou que podia subir por ali, e foi escalando foi subindo até que chegou perto do Céfas(esse é o seu nome), e estendeu sua mão e conseguiu apanhar o menino e desceu com ele.
    Todos aplaudiram, ficaram emocionados, uma cena muito bonita de se ver, mas o homem tinha queimado muito  as suas mãos e o seu corpo, tiveram que apagar as chamas em suas roupas. O homem foi hospitalizado.
    No dia seguinte, só havia as cinzas no local, a tia malvada, avarenta, ruim, havia perecido, porém o pequeno órfão estava só, e com mais uma problema, estava órfão novamente, sozinho no mundo.
    O pastor daquela aldeia pegou o pequeno órfão e levou para a sua igreja, e no culto de domingo  com os vizinhos presente, pediu para que espalhassem na comunidade que aquele órfão precisava de uma família, quem quisesse adotá-lo, que viesse conversar com o pastor.
    Muito bem! No dia seguinte um casal se apresentou para adotar o pequeno órfão, um homem e uma mulher que não tinha filhos, e conversava com o pastor e o pastor fazia perguntas, para saber se eles tinha condições  de criar o pequeno órfão. E ele estava lá, ao lado do pastor, ouvindo o casal dizer:
    -Nós queremos criá-los, nós o queremos conosco.
   E enquanto o casal dizia estas coisas ao pastor, entrou aquele homem, o homem que tinha arriscado a vida, que escalou pelas talhas, que enfrentou as chamas e se queimou profundamente para salvar o órfão de ser queimado vivo.
   O pastor disse pro órfão:
   -Olha ai o teu salvador.
   -Como é que você está meu irmão?
   E o homem que era membro da igreja, disse:
   - Estou bem pastor! estou bem, já me sinto melhor, eu gostaria de adotar este menino.
   E o pastor se sentiu contrariado com aquilo, porque aquele homem era sozinho também, não tinha esposa,
 e o pastor queria que o menino fosse criado por um casal, pra ter realmente um pai e uma mãe.
   O pastor ficou sem graça, então começou a argumentar aquele membro da igreja dizendo:
   -Olha! eu não sei se você seria a pessoa ideal pra criar este menino, o senhor mora sozinho, você não tem esposa e este casal chegou na frente...
   O menino ficava olhando para o homem, que ainda tinha suas mão cheias de ataduras.  Então aquele homem foi desenfaixando a pele, foi retirando as ataduras, e todos puderam ver que ele tinha ainda a carne viva, e muitas partes de sua pele tinha se transformado em bolhas, e essas bolhas havia se arrebentado; E quando ele terminou de tirar,  o casal e o pastor ficaram abismados, o menino olhou com curiosidade, e ficou tão chocado de ver aquela cena que correu na direção do homem e o abraçou, e disse pro pastor:
   -Pastor! eu quero que ele seja meu pai, eu quero que ele cuide de mim, porque as suas mãos foram feridas por minha causa.
   E naquele momento, tanto  o pastor quanto o casal compreendeu, que se alguém tinha o direito de receber aquele menino como filho era justamente o homem que havia arriscado  sua vida, e se feriu para salva-lo; O pastor entendeu que a vida daquele menino lhe pertencia, e mais ainda do que isso, todos tinha certeza que aquele homem amou o menino de uma tal maneira que arriscou a sua vida para salvá-lo; ele foi adotado e assim uma nova família se formou. 

   Amados! Deus criou a humanidade, perfeita, pra viver em comunhão e andar com Ele, só que, tendo livre direito de escolha,  o homem se rebelou contra o seu Criador, sendo assim, a criatura passou a viver sob o domínio do pecado e tendo como salário morte e fogo eterno.
   Mas o próprio Deus, não suportou a ideia de ver você, a criatura que ele criou com tanto amor, sendo lançado no sofrimento eterno. E ele vendo você, preste a ser queimado, pelo fogo do inferno, Ele subiu naquele madeiro sangrou profundamente. 
   E ele hoje, está te oferecendo esta oportunidade, de entregar-se completamente pra ele; Ele está querendo te adotar, você só tem que confessa-lo como seu Salvador, se vc ainda tem dúvidas deste grande amor, olhe para suas mãos o quanto foram feridas por sua causa, também olhe pros seus pés o quanto está machucado, nas suas testa estão as marcas dos espinhos tudo isso foi por você.

     Isaías 53:5

sábado, 6 de abril de 2013

O peso de uma fé
   Uma mulher vestida de forma simples e com um rosto sofrido, entrou em uma loja. Se aproximou do dono e envergonhada perguntou se poderia levar alguns produtos e pagar depois. Com uma voz suave, ela explicou que seu marido estava muito doente e que não podia trabalhar, que tinham sete filhos e precisavam de alimentos.

  O dono da loja, inflexível, pediu para que a mulher fosse embora. Porém, a mulher pensando em sua família continuou implorando: 

   
  -Por favor senhor, eu pagarei assim que puder.
   
  O dono da loja negou dizendo que não poderia dar crédito para uma pessoa que ele não conhecia.

   Perto da entrada da loja estava um cliente que escutou a conversa. O cliente se aproximou e disse ao dono que ele se responsabilizaria pelas compras da mulher, mas ele ignorou.

   O dono da loja se virou para mulher e perguntou: 

  
   -Você tem uma lista de compras?", ela respondeu:
   
   -Sim senhor.

   -Está bem, coloque sua lista na balança e o quanto pesar sua lista, eu vou lhe dar em alimentos. disse ele.

   Ela se hesitou por um momento e de cabeça baixa, pegou em sua carteira um pedaço de papel e escreveu sobre ele. Em seguida, com receio, a mulher colocou o papel na balança. Ao fazer isto a balança abaixou de uma vez, como se tivesse colocado uma pedra sobre ela. O dono da loja e o cliente olharam com espanto e admiração. O dono da loja começou a colocar alimentos do outro lado da balança, mas ela nem se mexia, então ele continuou a colocar mais e mais alimentos, mas como a balança nunca se igualava, ele não aguentou e pegou o pedaço de papel para ver se havia algum truque.

   O dono da loja olhou o papel e leu com espanto... não era uma lista de compras, era uma oração que dizia: "Querido Deus, o Senhor conhece minhas necessidades, deixo esta situação em suas mãos".

   O dono da loja deu a mulher todos os alimentos que estavam na balança e ficou em silêncio enquanto a mulher saía da loja.


   O Senhor Deus, conhece teu  coração, sabe as tuas necessidades, muitas vezes  você prefere acreditar nas palavras que te desanimam e te faz virar as costas. Esta mulher, sabia que seria impossivel que, aquele pequeno papelzinho, pudesse resolver sua situação, mas ela não estava confiando no papel, e sim, no Deus que pode todas as coisas, no Deus que resssuscitou Lázaro, quando todos o viram cheirar mal.
   No Deus que fez o Seu povo passar por dentro mar, sem se molhar. 
   No Deus que morreu e no terceiro dia ressuscitou para te dar a vida Eterna.
   Este Deus, segura a tua balança, e não permite peso, além do que você possa suportar, Ele está, no controle de tudo. 
   Basta apenas você ter fé, e colocar tua necessidade nas mãos do Grande....

Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.      Filipenses 4:13

quinta-feira, 28 de março de 2013

O castigo vem a cavalo, gado, papagaio

    Em um certo cruzeiro, nos mares do nosso litoral ,viajava o coronel Tonico, homem poderoso , dono de uma fazenda modelo com milhares de cabeças de gado,éguas de raça e um cavalo reprodutor .
    Ele gerenciava a fazenda , através de administradores formados e era atualizado diariamente através da internet . Vivia contando vantagens e se gabando de sua riquezas ilícitas. Era preconceituoso e odiava pobres. Por conta disso, sua sogra muito rica, era seu maior desafeto, e jurou não dar um tostão para o genro. E para decepciona-lo, preparou o testamento doando tudo que tinha aos pobres.O coronel jurou vingança:
    -antes da jararaca morrer, eu resgato todo o meu dinheiro-disse.
    viajava também seu Tinoco, sujeito simples e modesto, dono de um pequeno sítio sob a responsabilidade de um vaqueiro equillibrado,caipira,cuja honestidade dispensava qualquer comentário. Então iniciaram uma discução para saber o que valia mais : "A fidelidade cega ou o equilíbrio."
     E o coronel não perdeu tempo, iniciando a sua gabação:
     -Eu gosto que me obedeçam sem questionar. Sou rico e poderoso , e ainda por cima tive sorte de ter uma sogra cheia da grana. Posso posso perder tudo, que ainda tenho uma fortuna da velha pra gastar.
     -Que é isso compadre, ouça á instrução "Mas vale o pouco suado do que o muito amaldiçoado". E pra tudo tem que ter equilíbrio. Olha que um dia alguem pode invadir suas terras e você  se dar mal. E não se fie do que é dos outros .
     -Que nada ,compadre! Eu já me precavi desse mal. Estou com a velha aqui na palma da minha mão. Ela não morre antes de me passar tudo que tem . Alem do mais, tenho um capatazque guarda minha linda mansão e minha propriedade. Ele obedece à risca as minhas ordens. Quem se aproximar das minhas terras, leva chumbo, principalmente pobre.
     -Olha o equilibrio compadre não seja preconceituoso...
     Até que tocou o telefone. O coronel atendeu . Era seu capataz de confiança:
     -Alô, chefe! aqui é o Tonhão. Sabe o seu papagaio?
     -Sim o que tem o meu Mimo?
     -Ele morreu...
     -Como?
     -Comeu carne estragada.
     -Você deu carne estragada pra Ele?
     -Não. Era do cavalo do senhor.
     -Do meu cavalo árabe reprodutor?
     -Sim. Ele morreu faz três dias.
     -Morreu do quê?
     -Ele, as éguas, e todos os gados morreram asfixiados com a fumaça.
     -Fumaça? que fumaça?
     -Da sua casa que pegou fogo!
     -Meu Deus! Quanta desgraça! A minha linda casa?! Como aconteceu?
     -Vela na cortina.
     -E o que essa vela estava fazendo acesa? E o meu gerador importado ?
     -A vela foi do velório da sua Sogra.
     -NÃO!!!! Minha sogra morreu ? De quê?
     -Vi! durante a madrugada, um vulto andando no quintal da fazenda, eu pensava que fosse um ladrão ou um pobre então obedeci as suas ordens...

    "Pobreza e afronta sobrevem ao que rejeita a instrução, mas o que guarda a repreenção será honrado"(Provérbios 13.18)

sábado, 16 de março de 2013

cicatrizes

cicatrizes


A alguns anos ,em um dia quente de verão,um pequeno menino decidiu ir nadar no rio que havia atrás de sua casa. Na pressa de mergulhar na agua fresca ,foi correndo e deixando para trás os sapatos ,meias e a camisa. voou para a água , não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando as margens e entrando na agua. sua mãe ,em casa olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. com medo absoluto, correu para o lago, gritando para seu filho o mais alto quanto conseguia. ouvindo a voz de sua mãe o pequeno se alarmou, deu um giro e começou a nadar de volta ao encontro de sua mãe. mas era tarde.assim que o a sua mãe o  alcançou o jacaré também o alcançou. a mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré agarrou seus pés.começou um cabo-de-guerra incrivel entre os dois.  o jacaré era muito mais forte do que a mãe , mas a mãe era por demais apaixonada para deixa-lo ir.
 um fazendeiro que passava pelo local ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou no jacaré. de forma impressionante ,após semanas e semanas no hospital ,o pequeno menino sobreviveu. seus pés extremamente machucados pelo ataque do animal ,e em seus braços, os riscos profundo onde as unhas de sua  estiveram cravadas no esforço sobre o filho que ela amava . um repórter de jornal  que o entrevistou após o trauma, perguntou-lhe  se podia mostrar suas cicatrizes. o menino levantouseus pés . e então, com  óbvio orgulho,disse ao reporter:-mas olhe em meus braços.  eu tenho grandes cicatrizes em meus braços também. eu as tenho porque minha mãe não deixou eu ir.

você e eu podemos nos indentificar com esse pequeno menino.nós também temos muitas cicatrizes. não! não a de um jacaré ,ou qualquer coisa assim  tão dramatica. mas as cicatrizes de um passado dolorosos,algumas daquelas  cicatrizes são feias e causa-nos profunda dor. mas algumas feridas meu amigo, são porque Deus se recusoua nos deixar ir. e enquanto você se esforçava , Ele estava lhe segurando. se hoje o momento é dificil , talvez o que está te causando dor seja Deus cravando-lhes  suas unhas para não te deixar ir .lembre-se do jacaré e muito mais daquele que mesmo em meio a tantas lutas nunca vai te abandonar e certamente vai fazer o que for necessario para não te perder, ainda que para isso seja preciso deixar cicatrizes.